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13/02/2014

Janeiro tem menor aumento do preço de imóveis em 6 anos em São Paulo

Dois mil e catorze começou com um sinal positivo para quem pretende comprar algum imóvel. Em janeiro, os preços tiveram o menor aumento dos últimos seis anos.
Uma placa de "Vende-se" a menos. Levou um ano para Dona Iolanda de Lima achar um apartamento pelo preço que queria.
“Foi mais difícil há um ano atrás porque ele não dava nem abertura pra uma conversa. Hoje não, hoje já houve uma negociação, sentamos, conversamos, ficamos na mesa”, conta a professora.
Negociando, ela conseguiu reduzir em R$ 15 mil o valor e já assinou o contrato de compra e venda. Dona Iolanda não é exceção.
O presidente do Conselho das Corretores de São Paulo diz que hoje, os descontos variam entre 5% e 15% do preço do imóvel.
“No passado, os índices de descontos eram muito inferiores, eram de 3% a 7%. De um tempo para cá eles começaram a aumentar. Na hora que coloca pra vender, pede um preço, mas, na realidade, no fechamento do negócio, o preço acaba tendo um desconto”, explica José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho das Corretores do Estado de SP.
São Paulo é um bom exemplo de quanto o preço dos imóveis subiu. Em alguns bairros, moradores viram o seu apartamento valer o dobro em apenas três anos. Mas os especialistas do mercado imobiliário avisam que os voos altos dos preços estão bem perto do fim.
Um levantamento feito em 16 cidades do país mostrou que o preço médio dos imóveis subiu 0,8% em janeiro. Uma desaceleração em relação aos meses anteriores.
“A normalidade entre as cidades que a gente pesquisa é esse patamar de alta de preços bem mais modesto do que a gente vinha observando”, aponta Eduardo Zylberstajn, economista.
Em São Paulo, a alta em janeiro foi de 0,7%, é o menor aumento desde o começo da pesquisa, em 2008.
Em Curitiba, os preços quase não subiram. E em Brasília, houve queda no valor dos imóveis no mês passado.
O coordenador da pesquisa diz que os preços mais comportados é mais saudável para a economia. “Então fica mais fácil, você tem mais tempo pra procurar, tomar sua decisão de forma mais calma, mais racional e poder escolher o que é melhor pra sua família”, avalia Eduardo.
Fonte Jornal Nacional