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08/05/2012

Venda de imóveis novos em SP cresce 27% no 1º trimestre, diz Secovi

Foram comercializados R$ 2,73 bilhões nos três primeiros meses de 2012.
Sindicato trabalha com perspectiva de crescimento de 10% no ano.
O mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo teve alta de 27%, em termos reais, no valor movimentado com as vendas no primeiro trimestre de 2012, em relação a igual período do ano anterior.
De acordo com dados do Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), divulgados nesta terça-feira (8), foram comercializados R$ 2,73 bilhões ante os R$ 2,15 bilhões de janeiro a março de 2011.
Com relação ao movimento de unidades, o crescimento foi semelhante, de 26,6%, com 5.400 imóveis comercializados, contra 4.265 dos três primeiros meses do ano passado.
Queda nos lançamentosHouve redução, no entanto, de 29,2% no total de lançamentos residenciais. Com base em dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), os lançamentos totalizaram 3.635 unidades até março, contra 5.133 unidades do primeiro trimestre do ano anterior.
Para o Secovi, estes resultados indicam que o mercado pode estar em processo de ajuste em relação ao desequilíbrio entre volume de lançamentos e de vendas ocorrido no ano passado.
Com base nos primeiros resultados sobre a evolução do mercado de imóveis novos residenciais na capital paulista, o sindicato trabalha com a perspectiva de crescimento de 10% nas vendas em unidades em 2012, porém, com redução de 5% no total de lançamentos.
Taxa de juros e remuneração da poupança
Durante coletiva para apresentar o balanço do primeiro trimestre, o presidente do Secovi, Cláudio Bernardes, disse que era preciso citar uma importante mudança no cenário, se referindo à queda na taxa de juros.
No entanto, o reflexo que esta política de diminuição de juros e do novo sistema de remuneração da poupança pode exercer nos financiamentos imobiliários não será sentido no curto prazo.
“Hoje a poupança representa grande parte do funding dos financiamentos imobiliários e a poupança representa o custo de captação para este funding. Este custo de captação tem um reflexo direto no custo que o mutuário vai pagar no financiamento imobiliário. (...) Se nós formos imaginar que vai cair a taxa de juros na captação, vai cair também a taxa de juros na ponta do mutuário”
Porém, Bernardes lembrou que ainda é grande volume de recursos que continuará sendo remunerado pelo sistema antigo.. “O volume de recursos que vai ser remunerado por uma taxa de juros menor (caso a Selic seja igual ou menor que 8,5%) é muito pequeno ainda em função da massa toda que nós temos de poupança remunerada por uma taxa de juros maior. E a medida provisória estabelece que todos os saques serão feitos nos novos depósitos. Existe sim uma tendência da queda de juros para os financiamentos imobiliários num futuro que não seria de curto prazo em função do mecanismo estabelecido”, alertou.